“Apelo ao Sal” na BREVE MENTE

“Apelo ao Sal”

de Cecilia Cipriano

abertura da exposição – 14 de Maio 2018

na Galeria de Rua BREVE MENTE

2-SITE_Espalhamento1Apelo ao Sal é o registro da intervenção performática em espaço urbano, que consistiu no espalhamento de uma tonelada e meia de sal grosso, formando um tapete de sal, nas escadarias de acesso à Câmara Municipal do Rio de Janeiro – Casa administrativa dos cidadãos cariocas, em 06 de dezembro de 2016.

Após a performance do espalhamento, o tapete de sal foi pisoteado e parcialmente espalhado pelos usuários da Casa (Vereadores, Funcionários e Visitantes) ao longo do dia e recolhido no final da tarde para o retorno ao mar, que ocorreu no dia 02 de fevereiro de 2017.

O sal grosso, por ser um agente conservante, adquiriu conotação de grande estima e honra ao longo da história e tornou-se um símbolo da estabilidade, da durabilidade, da incorruptibilidade, da eternidade e da pureza. É considerado também um potente purificador de ambientes.

Diante do contexto sócio-político Brasileiro, Apelo ao Sal resgata a potência de transformar imagens em ação como ferramenta de resistência. É também um procedimento utópico que alimenta o imaginário correspondente aos desejos mágicos, à luz de nossas esperanças ocultas de uma cidade melhor.

“Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo…….”                                                                                                                                                                                     Mateus 5:13-16

 

 

Artista: Cecilia Cipriano, www.ceciliacipriano.wordpress.com,

Reside e trabalha no Rio de Janeiro, Brasil. Sua trajetória artística passou por uma carreira universitária como Professora e Pesquisadora do Instituto de Química da UFRJ. A aproximação mais efetiva com a arte se deu através da Escola de Artes Visuais do Parque Lage em 2014-15, e se estreitou quando se tornou aluna de Artes Visuais/Escultura da Escola de Belas Artes da UFRJ, em curso e no último período.

Em 2018, expôs Turbulências, no Projeto Passagem do Centro Cultural Municipal Parque das Ruinas, em Santa Teresa. Em 2017, realizou três exposições no Rio de Janeiro: Performance Apelo ao Sal na CMRJ/Palácio Pedro Ernesto; Novas Poéticas Diálogos Expandidos em Arte Contemporânea, e Festival Interuniversitário do RJ, com Abandono no Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ. Em 2016, realizou exposição individual Inhabitual II, Paraty Cultural, na Casa de Cultura de Paraty; Em 2015, realizou a exposição O Corte, projeto contemplado pelo Programa Rumos Itaú Cultural; realizou As Minervas, exposição individual no Espaço Vórtice da Escola de Belas Artes da UFRJ; e Inhabitual, como parte da exposição coletiva Inhabito, na Casa KolorRio. Em 2014, participou da exposição coletiva Novas Poéticas Diálogos Expandidos em Arte Contemporânea, com Parede Desrevestida. Em 2013, fez uma pré-montagem de O Corte na IV Bienal da Escola de Belas Artes da UFRJ, no Centro Cultural Hélio Oiticica. Em 2009, expôs sua primeira escultura na coletiva do Centro de Arte Calouste Gulbenkian, com curadoria de Sandro Lucena.

 

Performers: Bárbara Rossi, Camilla Braga, Matheus Agrippina, Victor Oliveira, Gabriel Jorge dos Santos, Olívio Neto, Tamara Sbragio Ganem, Verena Kael e Uirá Clemente (Estudantes da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro).

 

Fotógrafos: Bárbara Rossi, Julia De Simone, Paula Scamparini, Ricardo Pretti, Victor Oliveira e Verena Kael.