Outrora reservada para os mais sublimes rituais e celebrações da vida selvagem, a música electrónica tem vindo a converter-se em mera mercadoria ao serviço da indústria, transmitida às massas pelas mãos cadentes de DJs super-estrela, e empregue com indiferença em insípidos fragmentos de conteúdo.
Frente ao perigo iminente de extinção, o colectivo audiovisual Piurso serve-se de frequências graves, tecnologias arcanas e instintos primordiais para partilhar trechos daqueles arquétipos que, desde tempos imemoriais, informam a vida na floresta, sob o mote “A Rave está morta. Vida longa à Rave.“
Durante a residência nas Oficinas do Convento, o colectivo pretende dar continuidade ao processo de reflexão, investigação e experimentação que servirá de base à próxima iteração da sua performance audiovisual, a apresentar ao público entre Junho e Agosto de 2025.
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