Jeremy Young é um criador de música electrónica em fita concrète, residente em Tiohtià:ke/Montréal, Quebec. É membro do duo de poesia_som Cloud Circuit, do trio electroacústico de música clássica moderna Sontag Shogun, e dos surfistas de música de biblioteca Associated Sine Tone Services. As suas gravações mais recentes são Cablcar, editada pela Halocline Trance, e Masses, editada pela We, Here, & Now Recordings.

Recorrendo a um sistema de osciladores de ondas sinusoidais e quadradas, fita analógica de 1/4″ e loops de bobine aberta, rádio filtrado e sinal EMF, bem como tratamentos sonoros inspirados no foley a partir de superfícies e objetos amplificados, as técnicas de improvisação e composição de Young são influenciadas pelo aleatorismo cageano, por uma práxis baseada na háptica e pela deep listening. A sua abordagem de inspiração mcluhaniana assenta em combinar o tratamento físico do sinal áudio (objetos e superfícies microfonados com piezo, manipulações de fita e tom através de textura e voltagem) com conteúdo musical complexo, criando narrativas sónicas ancoradas nos próprios meios onde são gravadas, editadas e/ou reproduzidas. As performances ao vivo de Young são improvisadas e livres de grelha.

Jeremy Young is a maker of concrète electronic tape music from Tiohtià:ke/Montréal, Quebec. He is a member of the poetry_sound duo Cloud Circuit, the electroacoustic modern classical trio Sontag Shogun, and library music waveriders Associated Sine Tone Services. His latest full-length recordings are Cablcar, issued by Halocline Trance, and Masses, issued by We, Here, & Now Recordings.

Making use of a sine and square wave oscillator system, analog 1/4″ tape and open reel loops, filtered radio and EMF signal, and foley-inspired sound treatments from amplified surfaces and objects, Young’s improvisational and compositional techniques are influenced by Cagean aleatoricism as well as haptics-based praxis and deep listening. His McLuhan-esque approach lies in combining the physical treatment of audio signal (piezo mic’d objects and surfaces, manipulations of tape and tone via texture and voltage) with complex musical content, to create sonic narratives that are anchored by the media on which they are recorded, edited, and/or played back. Young’s live performances are improvisational and grid-less.