Eis a décima Dica d’Obra!

Nesta edição vamos falar de caminhos. Sim, caminhos tanto para trânsito automóvel como para pedestres. Para um projeto bem feito, antes de qualquer intervenção começamos por observar a paisagem e o percurso da água da chuva. Intervimos para que a água se infiltre a montante para não se concentrar e criar estragos a jusante. Desenhamos ou melhoramos os caminhos, definimos zonas, de acordo com acessos, topografia e exposição solar, bem como serviços próximos.

Definimos onde ficam os edifícios e zonas de uso como horta de consumo da casa, horta comercial, curral, floresta e outros que sejam necessários. Os antigos fizeram-no com o conhecimento de quem já sabe fazer. Nos entretantos, mudaram os hábitos e as formas de produzir, a água deixou de se infiltrar e começou a acumular, alagando em zonas de concentração, destruindo caminhos, estruturas, árvores. Como corrigir ou remediar? Como preparar para a grande chuvada do século? Quais os princípios de um bom caminho?

Nesta Dica vamos enumerar soluções possíveis, por ordem de fácil para complexo, de barato para mais caro, num cenário hipotético. Observe o seu caso, ao longo dos ciclos, para elaborar soluções simples e efetivas.