Noites Curtas

Cidade PreOcupada 2017

teatro | convento S. Francisco | 14, 15 e 16 junho | 22:00

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Curta mostra de performances teatrais nas noites mais curtas do ano.

Oito espectáculos de curta duração em três noites consagradas às novas dramaturgias

Este ano integram as noites curtas:

 

 

noite_curtas_2Dia 14, quarta-feira:?

>>Trocamos?, Inês Cartaxo e Zé Bernardino
“Conheci um tratador de canarios que, quando o canário dava à goela para pedir comida, ele aproximava-se da gaiola e dava um retoque na pintura.” Diálogos de “O Torcicologologista, Excelência”, de Gonçalo M. Tavares.

Ficha Técnica e Artística

Interpretação: Inês Cartaxo e Zé Bernardino Texto: Gonçalo M. Tavares

>> Paragem 28, Teatro da Cidade

Há um universo escatológico que permite a existência de três personagens.?Não dizem nada umas às outras, esqueceram-se de como comunicar, de como estar uns com os outros. Perante a sua própria solidão confrontam-se com a curiosidade pelo outro, porque apesar de tudo é o que os move a manterem-se vivos.

Ficha Técnica e Artística

Criação colectiva Teatro da Cidade?Interpretacão: Bernardo Souto, Nídia Roque, Rita Cabaço

 

>> PORQUE MOTIVO uma curta d’OS POSSESSOS, Os Possessos

Será o nosso universo a sombra de outro? Mas aqui surge o problema de como visualizar e também de tentar compreender melhor o que é o amor.

Ficha Técnica e Artística

Com João Pedro Mamede e Isabel Costa Texto João Pedro Mamede e Nuno Gonçalo Rodrigues Produção Catarina Rôlo Salgueiro

 

 

Dia 15, quinta-feira:

>> Dust – Álbum de família, Ana Vilela da Costa

Dust toma o seu nome a partir de um texto que Bataille escreveu em 1929 na revista Documents onde nos fala de pó. Os contadores de histórias nunca se aperceberam de que, quando a bela adormecida acordasse, estaria coberta por uma densa camada de pó.?Queremos penetrar nas camadas mais ocultas deste pó e pesquisar as memórias mais longínquas, mais distantes, aquelas que pulam constantemente entre a ficção e a realidade. Entre o concreto e aquilo que a imaginação vai preenchendo a seu bel-prazer, ocupando os espaços deixados em branco pela memória inconstante.

Ficha Técnica e Artística

Criação e Interpretação: Ana Vilela da Costa Apoio à criação: Martim Ramos?Apoio Técnico: Eduardo Breda e Mariana Portugal Dias

 

>> Estudos para um performer que vende tempo, Marta Barahona Abreu

Primeiro capitulo de um triptico chamado AIRPnP.?O performer confronta se com a falta de palco e pretende apropiar se do espaço publico qual emel, que cobra euros em troca de beneficios.?Neste caso, em troca de uma performance.

O primeiro capitulo, aquele que se vai apresentar evoca a falta de tempo que o performer sente. A falta de espaço para ensaiar . E a necessidade de se dividir em mil outros oficios para poder continuar a falar em teatro/performance. Vende o que tem. Vende o seu tempo, apropria se do espaço, cria o seu palco, vende banha da cobra?

Chegamos ao ponto de ruptura em que até a nossa casa alugamos para viver..?Que mundo é este com o qual compactuamos e no qual nos mergulhamos diariamente sem tempo para questionar…

Ficha Técnica e Artística

Performance escrita por Marta Barahona Abreu Performer Marta Barahona Abreu?Dramaturgia Stattmiller?Espaço cenico Ricardo Santana

Video instalação Joao Moniz Com o Apoio Tigre de fogo

 

>> Orfeu e Eurídice, Teatro da Cidade

A partir do mito de Orfeu propomos-mos a pensar a efemeridade. A efemeridade como escolha. Nesse instante descobre-se o lugar do outro, escolhe-se ver o outro. O encontro com o outro é sempre um encontro connosco. Um desencontro. Efémero.

Ficha Técnica e Artística

Criação colectiva Teatro da Cidade. Adaptação do Mito: Guilherme Gomes. Interpretacão: Bernardo Souto, Nídia Roque, Rita Cabaço.

 

Dia 16, sexta-feira:

>> Acção:REPETIÇÃO, auéééu-Teatro

Dois homens tentam gravar uma cena de cinema francês em italiano. Uma mistura de discursos entre as indicações do director e a liberdade do actor.

Ficha Técnica e Artística

Actores: João Oliveira Santos e Sérgio Coragem. Criação: auéééu-Teatro

 

>>A Vila, Eduardo Breda e Sofia Vitória

“A Vila é a mesma Vila, as pedras as mesmas pedras. Nós mesmo não mudámos. A nova vida obriga-nos apenas a discutir o que estava ao nosso lado. O drama não tem personagens nem gestos, nem regras, nem leis. Não tem acção. Passa-se no silêncio, despercebido. É um debate perpétuo.” em Húmus – de Raul Brandão?A partir de Húmus de Raul Brandão, no ano em que se celebra os 150 anos do nascimento do autor.

Ficha Técnica e Artística

Criação e Interpretação: Eduardo Breda e Sofia Vitória Adaptação: Eduardo Breda e Sofia Vitória?Fotografia: Eduardo Breda?Produção : Eduardo Breda e Sofia Vitória

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