Artista multi-instrumentista, apresenta-se ao vivo com uma nuance estética em que o desenho de luz acompanha a viagem sonora do artista na perfeição, capaz de atrair o subconsciente do público para um universo artístico minimal, e curioso.

O primeiro trabalho de longa duração – VAZIO – editado no ano de 2022, traduz uma cornucópia de emoções, uma reflexão longa e profunda, somando parcelas da dicotomia entre os planos terreno e etéreo, ora imersivos ou de sublimação, numa vertigem que o artista controla com os instrumentos, que parecem uma extensão do próprio corpo, criando rituais de encontros psicadélicos entre a eletrónica e a experimentação.

“VAZIO” enaltece o percurso que o músico tem vindo a desenvolver enquanto produtor e instrumentista, tornando óbvio, na audição do álbum, o seu interesse crescente pelos sintetizadores e eletrónica, que explora com o contrabaixo, a guitarra elétrica, bateria, percussões e até a voz.

A vontade de lançar este trabalho potenciou o processo criativo noutras direções, numa abordagem multidisciplinar, envolvendo o cinema, a música, dança, fotografia e artes performativas.

Além de um álbum, “VAZIO” também é, e com o mesmo nome, um filme e documentário que somam nomeações no “Couch Film Festival – Toronto”, “Talk Film Fest – Novisad”, “Film in Focus – Bucareste”, “Montevideo World Film Festival”, nomeação e prémio de vencedor no “International Sound Music Video Awards – Praga”, nomeação e prémio de finalista de “Best Choreography Music Video”no “Music Video Awards – Roma”.

GONGORI assume-se como um projeto artístico diferente, como parte de um todo, em que o artista escreve, compõe, toca e produz, podendo fazer tudo sozinho, com liberdade para o imprevisto e mudança.